Intercâmbio é tudo de bom e não tem quem me convença do contrário! Mas, sejamos sinceros, quem já fez ou está em um, sabe que existem diversas coisas que ninguém conta e que vamos descobrindo com os altos e baixos que passamos. Lembre-se que imprevistos sempre acontecem, por isso é importante estudar e pesquisar bastante, para estar preparado caso algum dos itens abaixo aconteça com você.
Pode parecer mentira, mas o preconceito em morar com brasileiros está se tornando cada vez mais normal na hora de procurar uma moradia – e vai além dos próprios brasileiros que fogem dos conterrâneos para praticar melhor o inglês. Muitos gringos, ao divulgarem vagas de acomodação, por exemplo, deixam bem claro que não nos aceitam como flatmates. Os motivos? As desculpas sempre são “vocês só falam português”, “fazem muita festa”, “só se comunicam entre si”, etc, são comuns.
Brazilians? NO, NO, NO. Créditos: Shutterstock.
Entenda, estou dizendo que para ALGUMAS escolas você pode, sim, ser só mais um! Não é regra, mas acontece, galera. Na hora de vender o pacote, podemos até nos sentir diferenciados, dependendo do que a agência ou escola disse. Mas a real mesmo, é que no dia a dia, as coisas podem mudar e você deve saber disso. Afinal, não saímos do país achando que seremos tratados como reis (algumas pessoas acham que sim… mas aí o problema é outro), mas se estamos pagando um curso fora do Brasil, queremos, sim, ser bem tratados quando tivermos uma dúvida ou passarmos por uma situação ruim, certo? Pois é, mas nem sempre isso acontece. Eu mesma me senti lesada em alguns momentos enquanto estudei em Dublin e mesmo a escola sendo de brasileiros, fui tratada com total indiferença.
O que fazer para não cair nessa? A real é que não temos como ter certeza absoluta que a escola é 100% correta, mas podemos nos precaver através de um contrato que nos deixe mais confortável, caso passemos por uma situação de dúvidas ou problemas durante o intercâmbio e ninguém te auxilie por lá. A parte boa de fechar com uma agência também é essa. Você tem a quem recorrer e pedir auxílio, se estiver no contrato. Por isso, galera, bora lá ler e reler os contratos antes de fechar os pacotes. Tire todas as dúvidas e deixe bem claro com quem pode falar, caso precise de alguma ajuda.
Créditos: Shutterstock.
Meu amigo, a verdade que ninguém te conta é que não é bem assim não. Não é só por ter desembarcado em um país estrangeiro, onde quase todo mundo fala inglês, que você aprenderá a bendita língua de cara. Você precisa se esforçar muito, estudar, perder o medo e a vergonha de falar inglês, mesmo que seja com erros no início, e se dispor a não cair na armadilha de só conviver com brasileiros. Sim, porque também não adianta você morar com gringos e só se comunicar de verdade com os brasileiros. Falo isso por experiência própria, pois só morei com brasileiros. Não me arrependo nem um pouco disso, mas tenho muito claro que deixei de aprender mais do que poderia. Apesar do intercâmbio ser algo muito além do que só aprender um novo idioma, entenda muito bem os prós e contras e sua responsabilidade em se dedicar, estudar e praticar, para depois não retornar reclamando que o intercâmbio não te proporcionou nada na melhoria do inglês.
Créditos: Shutterstock.
Pois é, muita gente viaja e faz intercâmbio, e não entende que agora o estrangeiro é ele. Isso significa que as leis não são as mesmas que no Brasil e que também, muitas vezes, a lei do país onde se está não se aplica a ele. E isso pode dar uma dor de cabeça. Não adianta agir e achar que não será visto e julgado como um estrangeiro no país. E isso não acontece somente na Irlanda. Se você for para qualquer lugar no mundo. Assim como pode acontecer no Brasil, lá fora também somos estereotipados, também fazem piadas, nos julgam pelas notícias que chegam aos ouvidos deles sobre o nosso país, etc. Temos que ter consciência disso e entender que não somente as regras e tratamentos são outros, como também as consequências do que fazemos são diferentes. Não ache que está em uma festa na Europa e pode sair urinando na rua, pois poderá sim ser preso ou ter que pagar uma multa alta dependendo do lugar – a maioria não vai fazer isso, mas sempre tem alguém que vai. O mesmo vale para atitudes como colocar o pé no assento vazio do trem. Duvida? Se te pegarem fazendo isso, depois que tiver que desembolsar a grana do aluguel para a pagar a multa, não diga que não sabia. Se informe ao máximo sobre o lugar que está indo e coloque na cabeça que o turista é você, seja durante o intercâmbio ou em qualquer país que você vá.
Não adianta ficar bicudo… Créditos: Shutterstock.
Espera, amigo. Não caia na besteira de achar que pesquisou o suficiente e que estará tranquilo quando estiver no dia a dia do intercâmbio. Os altos e baixos da vida acontecem quando menos esperamos e não será diferente porque pesquisou muito antes de embarcar. A pesquisa ajuda e é fundamental para quem está com a intenção de ter essa experiência, mas não serve de garantia sobre como será seu futuro na Ilha Esmeralda, minha gente. Por exemplo, você pode ler em todos os artigos sobre o clima do país, chegar, não se adaptar e ter que aprender a lidar com isso. Ou ler sobre o custo de vida, montar sua planilha e ter que lidar com uma ida ao médico inesperada ou um aluguel mais caro do que o esperado. A palavra é resiliência e foco no que você se propôs desde o início. No fim, o aprendizado para a vida é valioso.
Créditos: Shutterstock.
1. Moradia? Brazilians not allowed!
Pode parecer mentira, mas o preconceito em morar com brasileiros está se tornando cada vez mais normal na hora de procurar uma moradia – e vai além dos próprios brasileiros que fogem dos conterrâneos para praticar melhor o inglês. Muitos gringos, ao divulgarem vagas de acomodação, por exemplo, deixam bem claro que não nos aceitam como flatmates. Os motivos? As desculpas sempre são “vocês só falam português”, “fazem muita festa”, “só se comunicam entre si”, etc, são comuns.
Brazilians? NO, NO, NO. Créditos: Shutterstock.
2. Ser mais um para escola
Entenda, estou dizendo que para ALGUMAS escolas você pode, sim, ser só mais um! Não é regra, mas acontece, galera. Na hora de vender o pacote, podemos até nos sentir diferenciados, dependendo do que a agência ou escola disse. Mas a real mesmo, é que no dia a dia, as coisas podem mudar e você deve saber disso. Afinal, não saímos do país achando que seremos tratados como reis (algumas pessoas acham que sim… mas aí o problema é outro), mas se estamos pagando um curso fora do Brasil, queremos, sim, ser bem tratados quando tivermos uma dúvida ou passarmos por uma situação ruim, certo? Pois é, mas nem sempre isso acontece. Eu mesma me senti lesada em alguns momentos enquanto estudei em Dublin e mesmo a escola sendo de brasileiros, fui tratada com total indiferença.
O que fazer para não cair nessa? A real é que não temos como ter certeza absoluta que a escola é 100% correta, mas podemos nos precaver através de um contrato que nos deixe mais confortável, caso passemos por uma situação de dúvidas ou problemas durante o intercâmbio e ninguém te auxilie por lá. A parte boa de fechar com uma agência também é essa. Você tem a quem recorrer e pedir auxílio, se estiver no contrato. Por isso, galera, bora lá ler e reler os contratos antes de fechar os pacotes. Tire todas as dúvidas e deixe bem claro com quem pode falar, caso precise de alguma ajuda.
Créditos: Shutterstock.
3. Vou fazer intercâmbio e voltar fluente em inglês. Ah, tá!
Meu amigo, a verdade que ninguém te conta é que não é bem assim não. Não é só por ter desembarcado em um país estrangeiro, onde quase todo mundo fala inglês, que você aprenderá a bendita língua de cara. Você precisa se esforçar muito, estudar, perder o medo e a vergonha de falar inglês, mesmo que seja com erros no início, e se dispor a não cair na armadilha de só conviver com brasileiros. Sim, porque também não adianta você morar com gringos e só se comunicar de verdade com os brasileiros. Falo isso por experiência própria, pois só morei com brasileiros. Não me arrependo nem um pouco disso, mas tenho muito claro que deixei de aprender mais do que poderia. Apesar do intercâmbio ser algo muito além do que só aprender um novo idioma, entenda muito bem os prós e contras e sua responsabilidade em se dedicar, estudar e praticar, para depois não retornar reclamando que o intercâmbio não te proporcionou nada na melhoria do inglês.
Créditos: Shutterstock.
4. Sou brasileiro, isso não pode acontecer! Pera, aí…
Pois é, muita gente viaja e faz intercâmbio, e não entende que agora o estrangeiro é ele. Isso significa que as leis não são as mesmas que no Brasil e que também, muitas vezes, a lei do país onde se está não se aplica a ele. E isso pode dar uma dor de cabeça. Não adianta agir e achar que não será visto e julgado como um estrangeiro no país. E isso não acontece somente na Irlanda. Se você for para qualquer lugar no mundo. Assim como pode acontecer no Brasil, lá fora também somos estereotipados, também fazem piadas, nos julgam pelas notícias que chegam aos ouvidos deles sobre o nosso país, etc. Temos que ter consciência disso e entender que não somente as regras e tratamentos são outros, como também as consequências do que fazemos são diferentes. Não ache que está em uma festa na Europa e pode sair urinando na rua, pois poderá sim ser preso ou ter que pagar uma multa alta dependendo do lugar – a maioria não vai fazer isso, mas sempre tem alguém que vai. O mesmo vale para atitudes como colocar o pé no assento vazio do trem. Duvida? Se te pegarem fazendo isso, depois que tiver que desembolsar a grana do aluguel para a pagar a multa, não diga que não sabia. Se informe ao máximo sobre o lugar que está indo e coloque na cabeça que o turista é você, seja durante o intercâmbio ou em qualquer país que você vá.
Não adianta ficar bicudo… Créditos: Shutterstock.
5. Já pesquisei muito e não cairei nas armadilhas do intercâmbio
Espera, amigo. Não caia na besteira de achar que pesquisou o suficiente e que estará tranquilo quando estiver no dia a dia do intercâmbio. Os altos e baixos da vida acontecem quando menos esperamos e não será diferente porque pesquisou muito antes de embarcar. A pesquisa ajuda e é fundamental para quem está com a intenção de ter essa experiência, mas não serve de garantia sobre como será seu futuro na Ilha Esmeralda, minha gente. Por exemplo, você pode ler em todos os artigos sobre o clima do país, chegar, não se adaptar e ter que aprender a lidar com isso. Ou ler sobre o custo de vida, montar sua planilha e ter que lidar com uma ida ao médico inesperada ou um aluguel mais caro do que o esperado. A palavra é resiliência e foco no que você se propôs desde o início. No fim, o aprendizado para a vida é valioso.
Créditos: Shutterstock.